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Itaipu investe R$ 2,7 bi em obras e prioriza as energias renováveis

sexta, 26 de agosto de 2022

CACIOPAR

Itaipu, energias renováveis e novos investimentos no Oeste do Paraná foi o tema de palestra do general Luiz Felipe Carbonell durante reunião empresarial da Caciopar na Acismi, em São Miguel do Iguaçu. O diretor de Coordenação da hidrelétrica falou da especial atenção dedicada às fontes alternativas de energia e da participação dela na comunidade por meio de investimentos em obras estruturais e sociais. Apenas em grandes projetos regionais na área de transportes, a empresa investe R$ 2,7 bilhões.

A qualidade da água do reservatório é uma das principais preocupações da hidrelétrica. "Quanto mais o entorno estiver preservado e ligado a cuidados ambientes, de manejo integrado e sem problemas de solo, maior será a vida útil do lago e, consequentemente, melhor a produção de energia", segundo o general. Carbonell falou sobre missão e modelo de gestão da Itaipu e da participação dela na recuperação de 20% do bioma da Mata Atlântica no Paraná, conquista alcançada em conjunto com vários municípios.

A legislação ambiental brasileira é a mais avançada do mundo e diferente do que ocorre em outros países, no Brasil os produtores rurais doam no mínimo 20% de suas áreas à proteção ambiental (em alguns estados, a preservação chega a 80%). O território de atuação da hidrelétrica abrange diversas bacias hidrográficas e a realização de parcerias e inúmeras ações de conservação protegem o reservatório do assoreamento. O monitoramento feito pela empresa abrange também rios, cursos d´água e lençóis freáticos.

 

Tesouro

O Brasil sustenta uma condição diferenciada atualmente no que se refere às energias limpas. Oitenta por cento de tudo o que o País produz é renovável e ele é um dos poucos autossuficientes nessa área. "Esse é um tesouro que o mundo não tem", destacou o general. A Itaipu trabalha com segurança energética, descarbonização e desenvolvimento tecnológico e ainda conta com o suporte do PTI (Parque Tecnológico Itaipu) e do Cibiogás (Centro Internacional de Energias Renováveis).

Diversos projetos e estudos de energias alternativas têm a participação direta da hidrelétrica. Entre eles estão programas de biodigestores, de liberação de recursos para a instalação de placas fotovoltaicas em prefeituras (recebeu R$ 4 milhões de investimentos apenas em 2022), projetos de aproveitamento de áreas degradadas, como lixões, e levantamentos sobre a instalação de painéis fotovoltaicos flutuantes do lago de Itaipu. Por meio do microgrid, a empresa reúne agricultores em um sistema de rede. Juntos, produzem energia com o uso de biomassa e essa geração é então compartilhada. A hidrelétrica desenvolveu baterias de sódio que são acumuladoras de energia, que é então distribuída em períodos sem geração.

 

Obras

O modelo de gestão adotado pelo comando da Itaipu, que está à frente da empresa há três anos e meio, permitiu economia que levou à concretização de antigas aspirações regionais. Os investimentos em obras como pontes, acessos, rodovias, aeroporto, duplicações, contorno, iluminação viária e sistemas sustentáveis de esgotamento sanitário não implicaram único centavo de aumento na conta de energia. Pelo contrário, segundo o general Carbonell, houve redução de US$ 250 milhões no orçamento da empresa mesmo com R$ 2,7 bilhões destinados à execução dos projetos estruturais.

Entre as obras mais aguardadas estavam a segunda ponte entre Brasil e Paraguai, a revitalização da ponte Ayrton Senna, em Guaíra, a duplicação do Contorno Oeste, em Cascavel, e a duplicação da rodovia que leva às Cataratas do Iguaçu e ao Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu. Os investimentos sociais são em áreas públicas de lazer, moradias populares, infraestrutura em conjuntos habitacionais, melhorias na sede do Batalhão de Fronteira e em unidades de valorização de recicláveis.

 

Crédito: Assessoria

Fonte: caciopar.org.br

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