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Cases mostram o ESG na prática

quinta, 03 de outubro de 2024

CACIOPAR

A cada dia é maior o número de adeptos do método disseminado pela cartilha ESG. Embora ainda novidade para alguns, há muitos relatos de sucesso em empresas nas quais os conceitos já são aplicados. É o que mostrou a seção de cases do 7º Congresso Caciopar, que contou com depoimentos de três pessoas integradas às novidades propostas.
A mediação do painel foi feita pela vice-presidente para Assuntos de ESG da Acic, a engenheira ambiental Bruna Saara. “É possível unir lucro e propósito. Temos muitos relatos de empresas que, sob as orientações da política de governança, proteção ao meio ambiente e responsabilidade social, colhem bons frutos”. É preciso, de acordo com Bruna, estar preparado para esse novo jeito de fazer negócios e parcerias.
Os resultados do ESG no dia a dia das empresas foram apresentados pela sócia-proprietária da Oficina do Sorvete, Maria Cristina Ventura Muggiati, pelo gerente de Governança, Riscos e Integridade da Frimesa, Darling Bosco, e pelo biólogo do Grupo Cataratas S/A, Pedro Fogaça. Um dos consensos apresentados é que o ESG é uma tendência irreversível e que, comprovadamente, a observação dos cuidados recomendados oferece bons resultados tanto à imagem quanto ao balanço das empresas. 
 

Consumo consciente
A Oficina de Sorvete, de Foz do Iguaçu, está no mercado há 33 anos e já conquistou, devido a práticas adotadas, prêmios nacionais de inovação. Cristina informou que a sorveteria que virou fábrica, sempre com toque artesanal, impacta seus consumidores e entorno ao estimular o consumo consciente. A utilização de frutas nativas da Mata Atlântica, projeto iniciado em 2018, comprova o grau de disrupção empregado pela empresa. O projeto conta, inclusive, com a colaboração de produtores rurais no cultivo de frutas utilizada na fabricação de sabores comercializados.
Pedro informou sobre os parques que a empresa em que atua gere e dos cuidados adotados em cada unidade. Em Fernando de Noronha, citou, 92% dos funcionários recrutados são moradores da própria ilha. Uma das medidas adotadas foi a criação de indicadores utilizados na gestão de resíduos. O biólogo falou também do suporte de comitês que facilitam a comunicação com os visitantes e com diferentes públicos que se relacionam com os parque geridos pela Cataratas S/A. Há ainda o desenvolvimento de produtos com a missão de disseminar histórias associadas à preservação da fauna e flora.

Governança
Bosco, por sua vez, apontou a importância da governança no processo de adoção das práticas ESG. Ela é o início de toda estratégia, porque contribui para a transformação da cultura na empresa, passando por orientações, compliance e política de pertencimento dos colaboradores. Os recursos disponíveis permitem, por exemplo, identificar riscos de maneira ampla e sistematizada. O primeiro passo é ter coragem de começar e investir de forma planejada, que então o retorno aparece, pontuou o gerente de Governança, Riscos e Integridade da Frimesa.

 

Crédito: Assessoria

Fonte: Caciopar.org.br

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