Recentemente, a Prefeitura de Palotina realizou uma licitação, que escolheu a empresa de Pato Bragado - KB Recicláveis como responsável pela coleta e transporte de resíduos sólidos das residências e comércio, varrição da cidade, manutenção do aterro sanitário entre outras ações voltadas ao gerenciamento do lixo. A KB Recicláveis tem a obrigação de recolher o lixo seco (plástico, papel, vidro e metais) e úmido (matéria orgânica) separadamente e destiná-los ao novo aterro, padronizado de acordo com as exigências do Instituto Ambiental do Paraná - IAP. Com relação ao lixo tóxico e não reciclável gerado pelas empresas do município, o destino correto deverá ser dado pelo próprio empresário.
Porém, este novo método de gerenciamento - conhecido como coleta inteligente, não entrou em vigor como deveria. O município sofre um processo de adaptação, onde precisará conscientizar a população palotinense de suas obrigações e exigir que a empresa licitada cumpra com as funções previstas no contrato.
Para isso, foi realizada na semana passada uma reunião sobre o gerenciamento do lixo na UFPR - Campus Palotina, entre os representantes do Centro Tecnológico da universidade, IAP, ACIPA e as secretarias de saúde, educação, agricultura e indústria e comércio. Neste encontro formaram-se três comissões e uma delas "Coleta seletiva dos resíduos sólidos - triagem" fazem parte a presidente da ACIPA, Lara Beatrice Biezus e as representantes do Conselho da Mulher Empresária e Executiva, Dina Bortolozzo, Evanir Terezinha Dotta e Renate Stefanello.
Entre as medidas paliativas firmadas no termo de ajustamento de conduta definiu-se que o lixo reciclável, o que não for recolhido pelo caminhão, deverá ser levado aos agentes ambientais da A-PAVA. As empresas que descartam lixos não recicláveis, que não sejam tóxicos (ex. móveis de escritório) deverão se responsabilizar pela destinação adequada. E as empresas que geram resíduos tóxicos precisarão buscar adequação ambiental através de empresas especializadas.
ACIPA é facilitadora
A ACIPA funciona como facilitadora do processo, intermediando para o Núcleo dos Mecânicos a contratação de uma empresa que faz o recolhimento do lixo produzido por eles, como estopa suja de óleo, filtro de combustível e parabrisas. Outras empresas de diferentes segmentos, que também produzem lixos tóxicos, estão procurando a associação para se regularizar perante o IAP. "Precisamos entender o lixo como oportunidade de negócio e não apenas descarte", destaca a presidente da ACIPA Lara Beatrice Biezus.
Assessoria de comunicação ACIPA
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