O auditório da Sicredi Costa Oeste de Marechal Cândido Rondon será palco, hoje (04), com início às 20h30, da palestra de lançamento do Observatório Social do município. O projeto é incentivado pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), sugerido pela Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar) e patrocinado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e Instituto Sicoob.
Na oportunidade, o diretor institucional do Observatório Social do Brasil, Sir Carvalho, que é também consultor na área de gestão estratégica e vice-presidente da Associação Comercial de Maringá (Acim), apresentará as funções da organização e resultados em outros municípios, onde com grande êxito tal experiência se apresenta. O público presente poderá, ainda, fazer questionamentos e esclarecer dúvidas sobre a iniciativa que será implantada no município.
Segundo a presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária (Acimacar), Ana Carolina Seyboth Kurtz, o Observatório Social foi apresentado para todos os diretores da entidade, os quais entenderam que seria um projeto de valor agregado bastante interessante para Marechal Rondon e aprovaram que a proposta fosse discutida. “Começamos a fazer a sensibilização do Observatório Social em setembro do ano passado, no momento em que entidades, sociedade civil organizada e Poder Público se reuniram para apresentação e todos entenderam e se manifestaram de forma positiva para que déssemos sequência a este trabalho”, relembra.
Basicamente o projeto vai orientar empresários sobre a condição de participar de processos de licitação no município, vai promover a educação fiscal ao orientar as pessoas a respeito do recolhimento de tributos, da importância disso para o município, para toda gestão social que o Poder Público precisa fazer e também faz uma atuação de controle social no qual os processos licitatórios são acompanhados para que possamos potencializar a gestão do recurso público e aplicação deste.
“Nesta evolução e nesta visualização observamos que a maioria das entidades e pessoas que ouvem falar do Observatório Social fica extremamente animada com os resultados que esta organização tem oferecido nos municípios em que já está implantado. Os resultados e os ganhos que o Poder Público tem com isso são expressivos no processo de licitação. Dentro deste contexto, as pessoas ficam entusiasmadas em participar e se mobilizar para poder implantar isso em Marechal Rondon também e dar uma continuidade a esta proposta, de forma que possamos trabalhar conjuntamente com o Poder Público a atuação do Observatório Social”, declara a presidente da Acimacar.
Diretoria
De acordo com Ana Carolina, existe uma comissão que está trabalhando na implantação do Observatório Social, a qual surgiu de dentro da Acimacar. Estas pessoas visitaram em torno de 14 rondonenses, os quais foram convidados a fazer parte desta iniciativa e serão apresentados na noite de hoje. Será formada ainda a chapa e posterior eleição da diretoria, para então ser constituída a pessoa jurídica da entidade. “É importante ressaltar que as pessoas que foram convidadas têm um perfil bastante específico, a partir de uma orientação do Observatório Social do Brasil. São pessoas tidas como idôneas, transparentes, que atuam na comunidade de forma isenta e imparcial, envolvidas e comprometidas, que têm o reconhecimento da sociedade em geral como pessoas honestas e que para integrarem a organização precisaram comprovar por meio de negativa que não têm vínculo político-partidário. No Observatório Social não pode entrar ninguém que tenha vínculo político ou partidário, nem para ser voluntário”, expõe a dirigente.
Economia de R$ 56 milhões
Presente em 42 municípios de oito Estados Brasileiros, o Observatório Social já conseguiu em sua totalidade uma economia de R$ 56 milhões a partir do acompanhamento que faz da gestão pública. A informação é do diretor institucional do Observatório Social do Brasil, Sir Carvalho. “Todos ganham, tanto as autoridades como o cidadão de um modo em geral. O objetivo maior é trabalhar a cidadania fiscal, valorização daquilo que hoje recolhemos de impostos e que devem atender aos interesses sociais de todas as camadas. A sociedade, através do Observatório Social, vai poder trabalhar estas questões e também acompanhar em tempo real a aplicação deste dinheiro por meio da gestão pública”, reforça.
A partir do momento que é formada a organização, explica, existe uma série de metodologias para fazer estas ações que são divididas em quatro eixos. Uma delas é o acompanhamento da gestão pública em tempo real. “O Observatório acompanha as licitações, as compras do município e da Câmara de Vereadores, e com isso pode auxiliar na redução dos custos. Temos hoje resultados nas 42 cidades em que este projeto está implantado, ou seja, é possível fazer mais com menos e reduzir os custos, sobrando dinheiro para aplicação, por exemplo, em saúde, educação, infraesturura, dentre outros”, destaca.
O Observatório Social conta com uma equipe mínima de colaboradores e a sociedade pode participar efetivamente como voluntária e acompanhar e mensurar onde pode ser melhorado o trabalho do Poder Público. “O Observatório Social tem o compromisso de a cada quatro meses fazer a prestação de contas à comunidade. Precisamos desmistificar de que a organização é uma ferramenta que está nas mãos de um determinado grupo político-partidário. Não é nada disso. Queremos apenar auxiliar para melhorar a gestão pública”, reforça Carvalho.
Assessoria de imprensa ACIMACAR
Crédito: Maria Cristina Kunzler
Fonte:
