Vinte empresários do Núcleo Setorial de Videolocadoras da Acic iniciaram semana passada mais uma etapa de um programa de ações contra o comércio de produtos piratas no município. Eles conversaram com lojistas do centro e pediram apoio para enfraquecer uma atividade criminosa que já traz sérios reflexos à economia de Cascavel. Um número ajuda a entender a dimensão do problema: das 110 videolocadoras que atuavam no município há quatro anos, menos de 40 mantêm as portas abertas.
O coordenador do núcleo, Adelmo Filho, diz que a receptividade dos empresários à campanha impressiona. “Sinal de que todos, indistintamente do ramo de atividades, estão preocupados com os efeitos da pirataria nas empresas formais e na economia”. Eles colaram cartazes com o slogan “Aqui não entra pirata”, que informa que a venda de produtos contrabandeados é crime (Lei 9610/98). O cartaz traz o telefone para denúncias que podem ser feitas anonimamente, sem nenhum risco ao denunciante. O telefone é (45) 3224-5152. Quem preferir pode fazer a denúncia, também com sigilo, pela internet, no endereço www.locadorascascavel.com.br .
Descentralização
O trabalho integrado no centro marca também o início da descentralização da campanha, que a partir de agora chega aos bairros de Cascavel. Cada integrante do núcleo, com empresas em vários pontos do perímetro urbano, ficou responsável de conversar e de colocar cartazes da campanha na sua região de abrangência. Ainda nesta quarta-feira, o núcleo prestou informações sobre o crime da pirataria em um ponto fixo em frente à Discolândia, no Calçadão da Avenida Brasil.
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