Integrar a microrregião de Toledo para a realização de roteiros de visitas técnicas rurais como forma de atrair o turista de negócios. A dica do que poderia ser um novo potencial de filão de mercado do setor para a captação de recursos locais foi do presidente da federação de Convention & Visitors Bureaux do Estado do Paraná, Sérgio Takao Sato, durante sua palestra realizada na 17ª Feira Shopping.
Segundo o especialista, para se ter uma idéia da dimensão de rendimentos que o mercado de Turismo de Negócios oferece para a cidade promotora deste tipo de serviço, somente em 2008 - em uma pesquisa realizada nas 120 maiores cidades que captam seminários, congressos, entre outros - houve um giro de R$ 37 bilhões. O estudo ainda mostrou que R$ 4 milhões foram injetados diretamente ao município por meio de impostos.
“A lógica é a seguinte: o turista de eventos, de negócios, convencionalmente gasta, em média, três vezes mais que o turista de lazer, girando em média R$ 200,00/dia em uma cidade como Toledo, por exemplo. Contabilizando uma estimativa de quatro dias de Congresso, só o gasto que a pessoa deixa na cidade é de R$ 800,00, isso se multiplica em um evento que 500 pessoas venham de fora, você injeta R$ 400 mil”, calcula o presidente do Convention Bureaux.
Infraestrutura
Mas, para a cidade ser um referencial neste segmento do Turismo ela precisa contar com uma boa infraestrutura que vai desde um espaço próprio para eventos, passando por uma rede hoteleira e gastronômica organizadas, até chegar às vias de acesso: estradas, aeroportos, rodoviárias. E, na soma destes prestadores é que entra o papel do Convention Bureaux como captadores de eventos. “No Paraná, cinco cidades têm Convention Bureaux: Curitiba, Foz, Londrina, Maringá e Ponta Grossa, porque, notadamente têm uma boa estrutura de recepção. Cascavel e Toledo já teriam condições de se organizar no mesmo sentido”, atenta Sato.
Ranking
Na região Oeste, a cidade de Foz do Iguaçu ocupa a quarta posição no ranking brasileiro de captação de eventos internacionais. O município fica atrás somente das capitais: São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. “O atrativo natural estimula a vinda de estrangeiros”, conclui o presidente do Convention Bureaux.
Assessoria de comunicação Toledo
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