Em carta ao presidente Lucas, CACB fala de 2024 como ano desafiador e que exige união
quarta, 14 de fevereiro de 2024
CACIOPAR
O presidente da CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil) acaba de mandar uma carta ao presidente da Caciopar, Lucas Eduardo Ghellere, repetindo gesto que faz com líderes de entidades empresariais de todo o País. No documento, Alfredo Cotait Neto toca em pontos importantes da atualidade brasileira.
Cotait começa falando que 2024 será um ano desafiador, que exige união de todos focando sempre no crescimento do País com mais geração de oportunidades e renda aos brasileiros. Ele destaca também que todos os entes estabeleçam um pacto com a sociedade em favor do empreendedorismo sustentável, de incentivos à criatividade e da volta do poder de compra da população.
O presidente da CACB cita a regulamentação da reforma tributária e destaca que a carga precisa ser menor a quem gera empregos e desenvolvimento. Outro ponto abordado por Alfredo Cotait Neto é quanto à necessidade de igualar o empresário brasileiro ao estrangeiro em compras internacionais e reforça ainda, no âmbito privado, a importância da preservação do constitucional direito à livre expressão e às liberdades individuais. Acompanhe o documento na íntegra:
CARTA ABERTA DA CACB AO PRESIDENTE
Por: CACB
O cenário econômico brasileiro terá, mais do que nunca, um ano desafiador em 2024. Em meio a tantos temas de relevância, a CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil) defende que o foco de todas as decisões seja um só: o crescimento do país, com consequente aumento da renda média dos brasileiros e estímulo ao consumo e ao desenvolvimento. Esse pensamento deve nortear a todos, presidente.
Executivo, Legislativo, Judiciário, sociedade civil, entidades, organizações. É preciso
que todos os entes estabeleçam um pacto com a sociedade, em prol do empreendedorismo sustentável, da abertura de oportunidades, do incentivo à criatividade e da volta do poder de compra, perdido ao longo dos últimos anos.
Um dos pontos de fundamental importância para se chegar a esse objetivo é a regulamentação da reforma tributária. A carga dos empresários e de quem gera empregos precisa ser menor. Daí a importância, por exemplo, de liberar a contratação de mais funcionários pelos microempreendedores individuais. Hoje, a legislação permite apenas um, o que limita a geração de empregos.
Outro ponto que precisa ser defendido nesse pacto é a necessidade de igualar o empresário brasileiro ao estrangeiro no caso das compras internacionais, colocando os produtos nacionais nas mesmas condições de tributação ou isenção. O que é produzido no Brasil precisa ser valorizado. O caminho da produção também gera emprego, tributos e o incentivo tem que existir. A igualdade de oportunidades favorece a competitividade e a confiança do mercado interno.
Precisamos ter a coragem e o desprendimento de fazer a reforma administrativa – ainda que em ano eleitoral – para termos previsibilidade e, como consequência, mais investimentos.
No âmbito privado, os empreendedores não podem ter a liberdade cerceada. Medidas que possam interferir nas rotinas, jornadas, restrições de dias e horários são retrocesso e não combinam com as demandas do atual mercado de trabalho. O empreendedor brasileiro é criativo e precisa de liberdade. O olhar pro futuro é a única garantia de que não ocorrerão retrocessos. Por isso, esse chamamento por parte da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), entidade nacional que representa 2 milhões de empreendedores do micro e pequeno negócio, segmento que emprega e gera renda.
Somente por meio do crescimento econômico iremos diminuir as desigualdades sociais, que tanto afligem todas as regiões do nosso país. Essa é a nossa contribuição: um chamado por um pacto nacional, de aspecto abrangente e apartidário, em que as divergências políticas se concentrem apenas no período eleitoral, para que façamos de 2024 o ano da virada. O ano em que as medidas anunciadas sejam determinantes para um retorno definitivo do crescimento econômico sustentável e inclusivo do Brasil e da nossa população.
Alfredo Cotait Neto Presidente da CACB
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